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Conteúdo que iria cair no ENEM

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O conteúdo da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que vazou para o público foi divulgado pelo Estado de São Paulo (Estadão). Algumas questões puderam ser vistas durante a “negociação”. Segundo o jornal, durante o encontro o homem que detinha a prova estava acompanhado de outra pessoa. Os dois confirmaram ter recebido a prova na segunda-feira, dia 28 de setembro de 2009, diretamente de um funcionário do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). O homem havia pedido R$ 500 mil pela prova que o mesmo registrou em cartório. Possivelmente outras cinco pessoas estão envolvidas no roubo da prova.

Mafalda que já esteve em matérias do Ecaderno sobre o Enem, figurava a  primeira questão do Exame.Nas questões vistas pelo Estadão, havia uma série de recursos anunciado pelo Ecaderno como possíveis de cair, inclusive a questão número um trazia uma tira da personagem Mafalda, mostrada em matéria anterior. Outra questão trazia uma bandeira do Brasil com a área verde destruída em parte, para demonstrar o desmatamento. Segundo o jornal “A imagem lembra uma campanha publicitária famosa da organização não governamental SOS Mata Atlântica.” Logo abaixo da bandeira estava a frase: “Estão tirando o verde de nossa terra." Já na literatura, os examinadores usaram no enunciado o poema Canção do Exílio, de Gonçalves Dias. Essas questões foram confirmadas pelo Ministério da Educação (MEC).

Drummond e a pedra no caminho.Carlos Drummond de Andrade aparece também na versão apresentada com os versos: Uma matéria da revista Veja sobre o filme de Scorsese foi citado na prova.“No meio do caminho tinha uma pedra/tinha uma pedra no meio do caminho.” Uma reprodução de texto da revista Veja sobre o filme Touro Indomável, de Martin Scorsese e o personagem em quadrinhos Garfield.

Em entrevista cedida à rádio Eldorado, o ministro Fernando Haddad, diz que ao menos a fraude veio à tona antes do Enem “Você já imaginou se os alunos tivessem feito a prova e descoberto na segunda ou na terça-feira que os resultados não poderiam ser utilizados?” E ainda destacou que a sorte do MEC foi que “as pessoas que cometeram o crime de roubar um exemplar da prova eram pessoas amadoras.”

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